O Avanço Imperialista Alemão
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O Avanço Imperialista Alemão


A grande obsessão da Alemanha nazista era o Tratado de Versalhes. Através de uma política de alianças bilaterais, Hitler foi ganhando terreno para o rompimento desse tratado. Em 1934, assinou um tratado de não-agressão com a Polônia, país que era fruto do Tratado de Versalhes. No mesmo ano, houve a reincorporação do Sarre ao território alemão. Hitler também tentou um golpe contra a Áustria, a fim de anexá-la, mas foi rechaçado pela pressão de outros países.

Em 1935, foi instituído o serviço militar obrigatório, proibido pelo Tratado de Versalhes. Mas a França e a Inglaterra já tinham iniciado sua política de apaziguamento, pretendendo empurrar a Alemanha contra o grande inimigo comum: A União Soviética.

Em março de 1936, os alemães ocuparam a região renana (rio Reno), quebrando definitivamente o Tratado de Versalhes. Em agosto desse mesmo ano, a Itália fascista de Mussolini e a Alemanha nazista de Hitler tornaram-se muito próximas, pois ambas intervieram na Guerra Civil Espanhola ao lado das forças conservadoras do general Franco.

Em março de 1938, num acordo com os setores conservadores austríacos, a Áustria foi anexada ao Império Alemão. Essa anexação ficou conhecida como Anschluss.

Mas os grandes capitais alemães necessitavam de dinamismo bélico constante, para que o processo de acumulação não cessasse. Hitler exigia a anexação e parte do território da Tchecoslováquia, onde havia populações de origem alemã.

Em 29 de setembro de 1938, na cidade de  Munique reuniram-se os chefes de governo da França (Daladier), da Inglaterra (Chamberlain), da Itália (Mussolini) e Hitler. Resultado da reunião: Hitler foi atendido. Os líderes franceses e ingleses esperavam com isso que Hitler ordenasse o ataque à União Soviética.

Em 21 de março de 1939, Hitler exigiu direitos sobre a Polônia: livre passagem pelo corredor polonês, que dividia a Alemanha, e direitos sobre Dantzig. Os franceses e os ingleses vacilaram, mas deram garantias à Polônia.

Em 27 de agosto de 1939, o governo nazista, contrariando as expectativas da França e da Inglaterra, assinou um pacto de não-agressão com a União Soviética. Quatro dias depois, começou a Segunda Guerra Mundial.

 

Movimentos fascistas em outros países 

Na Espanha, o impacto da crise econômica que começou em 1929 gerou grande insatisfação popular e favoreceu a queda da Monarquia e a proclamação da república em 1931.

O novo governo republicano pôs em prática uma reforma agrária e militar que encontrou forte oposição nas elites espanholas, sobretudo entre os grandes fazendeiros e os oficiais do exército. Esses grupos das camadas médias espanholas formaram então a Falange, um partido fascista que, como os seus congêneres (semelhantes), também usava a violência para combater e eliminar os adversários.

Socialistas e comunistas, por sua vez, uniram-se aos republicanos na Frente Popular e venceram as eleições de 1936, conquistando o poder na Espanha. A oposição reagiu imediatamente: o general fascista Francisco Franco, com o apoio de parte do exército e dos membros da Falange, liderou uma revolta contra o governo. Teve início então uma sangrenta guerra civil (1936-1939), durante a qual a Frente Popular recebeu apoio (armas e assessores) da União Soviética e as forças de Franco receberam ajuda (armas, soldados, dinheiro) dos governos de Hitler e de Mussolini.

Nessa guerra fraticida, em que morreram 750 mil espanhóis, a vitória coube às forças do general Franco. Ele se aproveitou disso para instalar no país uma ditadura brutal, conhecida como franquismo. A democracia só foi restabelecida na Espanha em 1976, com a volta da monarquia parlamentar e das eleições.

Um outro exemplo de fascismo foi o salazarismo, nome pelo qual ficou conhecida a ditadura instalada em Portugal pelo professor de economia Antônio de Oliveira Salazar, entre 1933 a 1974.

No Brasil, as idéias fascistas inspiram a criação da Ação Integralista Brasileira, cujo chefe supremo era o escritor e jornalista Plínio Salgado.

FRATICIDA: Assassino de irmão ou irmã,  ou de pessoas que se devem estimar como irmãos, concernente a guerras civis.

 

PEDRO, Antônio. História da civilização ocidental. ensino médio. volume único. BOULOS JUNIOR, Alfredo. coleção: História Sociedade & Cidadania. ensino fundamental.

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