D. João I (1385-1433) assina a paz com Castela em 1411, em 1415 dá início à expansão marítima com a conquista de Ceuta, na costa marroquina.
O reinado de D. Afonso V (1438-1481) destacou-se pelo empenho em sistematizar as leis do país, publicando as Ordenações Afonsinas, primeira codificação das leis portuguesas.
No reinado de D. João II (1481-1495), a expansão marítima portuguesa conseguiu atingir o cabo da Boa Esperança, com a expedição de Bartolomeu Dias. Foi também efetuada uma expedição terrestre à África e Ásia com a finalidade de obter informações sobre as rotas oceânicas às ricas regiões orientais, então atingidas por longos percursos terrestres e marítimos monopolizados por italianos e árabes.
No reinado seguinte, o de D. Manuel I, o Venturoso (1495-1521), Vasco da Gama atingiu as Índias (1498) - assunto principal da epopéia de Camões -, e Pedro Alvares Cabral chegou ao Brasil (1500), dois momentos fundamentais das grandes navegações portuguesas. Também no seu reinado ocorreu a segunda codificação das leis portuguesas, publicadas com o nome de Ordenações Manuelinas.
Sucedeu-lhe D. João III (1521-1557), destacando-se no seu reinado o início da colonização do Brasil.
A dinastia de Avis vive seu momento crucial com D. Sebastião I, o Desejado (1557-1578). D. Sebastião era um tipo doentio, e todas as tentativas de lhe arranjar casamento para perpetuar a dinastia foram vãs, "Falar-lhe em casamento é falar-lhe em morte", informava o embaixador da Espanha. Ao mesmo tempo, alimenta sonhos de cruzada, influenciado pelos religiosos que o cercam: quer "sujeitar a si toda a Berbéria, arrasar os muros de Constantinopla, fazer-se senhor do Egito, trazer à sua soberania a Palestina". Exaure os recursos do reino para preparar um exército mal adestrado com a finalidade de combater na África. Ele e seu exército partem para o Marrocos. A 4 de agosto de 1578, da-se o encontro com as tropas árabes a noroeste da cidade de Alcácer-Quibir, que resulta no desbaratamento do Exército português e no desaparecimento de seu rei, cujo corpo jamais foi encontrado, alimentando a esperança do povo de que um dia o rei - que ninguém provara estar morto - voltaria.
A crise dinástica e o domínio espanhol
Desaparecendo D. Sebastião em 1578, assume o governo seu tio-avô e cardeal D. Henrique, que ainda governa por dois anos (1578-1580).
Quando morre não há descendentes diretos na casa reinante. Os parentes colaterais passam a disputar o trono, e a sucessão do trono português deixa de ser um problema doméstico e passa a envolver outros interesses políticos europeus. Um dos pretendentes, Filipe II, rei da Espanha, da Casa de Habsburgo, passa a ser o rei de Portugal, dando início ao período da dominação espanhola ou União Ibérica (1580-1640).
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Berbéria ou Costa berberisca é o termo que os europeus utilizaram desde o século XVI até o XIX para se referirem às regiões costeiras de Marrocos, Argélia, Tunísia e Líbia. No Ocidente, o termo normalmente é usado para falar dos piratas da Barbária e dos comerciantes de escravos que povoavam essas costas.
fonte: Wikipédia - Berbéria
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