A guerra no Oriente e na África
No extremo oriente, a guerra entre o Japão e a China, prosseguia, com o estabelecimento de um governo títere (manipulável) em Nanquim. As forças japonesas se apoderaram das colônias francesas na Indochina e inglesas na Birmânia. Mas as tropas do exército chinês, sob o comando de Chiang-Kaichek, resistiram com o apoio dos comunistas de Mao-Tsé-tung. Os Estados Unidos começaram a fazer uma pressão econômica e diplomática contra o Japão, o que, futuramente, resultaria em guerra.
Quando os franceses já estavam praticamente derrotados, a Itália declarou guerra à França e à Inglaterra. Os italianos tentaram apoderar-se do Egito, mas foram rechaçados pelas tropas inglesas. Os ingleses chegaram a invadir a Líbia. Em socorro à Itália, Hitler enviou o general Rommel que conseguiu retomar as conquistas inglesas entre março e abril de 1941.
A guerra nos Bálcãs
Apesar de existir um acordo de não-agressão entre a Alemanha e a União Soviética, Hitler pretendia invadir este país para se apossar dos seus imensos recursos naturais. Para isso, era necessário cerca-lo, conquistando os Balcãs.
Mussolini, em situação de inferioridade diante dos sucessos bélicos alemães, decidiu invadir a Grécia para reparar a "honra" da Itália. Em outubro de 1940, desfechou um ataque contra esse país, que resultou em derrota das forças italianas, acossadas (perseguidas) pelas forças gregas auxiliadas pelos ingleses.
Esse fato fez com que Hitler antecipasse seus planos sobre os Balcãs e saísse em ajuda a seu sócio fascista. Além disso, havia o problema da Iugoslávia, onde, em março de 1941, um grupo antinazista tomou o poder. Hitler iniciou, então a Operação Marita. Iniciada em 6 de abril de 1941, a conquista da Iugoslávia e da Grécia estava consumada no final deste mês.
De posse desse importante ponto estratégico, a Alemanha iniciou em seguida a invasão da União Soviética.
Operação Barbarrosa
Já em fevereiro de 1941, Hitler ordenara ao OKW (Comando Supremo das Forças Armadas) que concentrasse tropas na Romênia, ao longo da fronteira da União Soviética. Stalin, porém, não acreditava na iminente invasão, apesar de alertado pelos ingleses.
Em 22 de junho de 1941, a Alemanha iniciou o ataque à União Soviética, apoiada pelos exércitos húngaro, romeno, italiano e, mais tarde, por uma força não-oficial espanhola.
O exército russo não conseguiu oferecer resistência ao avanço do poderoso exército alemão. Os alemães avançaram mais de 750 quilômetros em um mês. Entre novembro e dezembro, as tropas alemãs tinham chegado aos subúrbios de Moscou.
Stalin fez um vibrante apelo ao povo soviético: o povo deveria resistir de qualquer forma à invasão.
Ao mesmo tempo o líder soviético iniciou uma reforma no Exército Vermelho, substituindo os velhos líderes militares. E em dezembro de 1941 o exército nazista foi barrado às portas de Moscou, capital soviética.
PEDRO, Antônio. História da civilização ocidental. ensino médio. volume único.
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