Alguns fatos significativos tornaram crescente a tensão internacional. Um deles foi a criação da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), uma aliança político-militar dos países ocidentais, composta inicialmente por Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Bélgica, Países Baixos, Luxemburgo, Dinamarca, Noruega, Finlândia, Portugal e Itália. Mais tarde juntaram-se à Otan a Alemanha Ocidental, Grécia e Turquia, opondo toda a Europa Ocidental à União Soviética.
Surgiram ainda uniões econômicas europeias, como a Organização Europeia de Cooperação Econômica, em 1948, para administrar o Plano Marshall, e o Benelux, composto por Bélgica, Holanda (Nederland) e Luxemburgo. Em 1951, formava-se a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (Ceca), em 1957, pela Comunidade Econômica Europeia (CEE) ou Mercado Comum Europeu (MCE), englobando quase todos os países da Europa Ocidental. O surgimento de uma comunidade de interesses econômicos integrados na Europa Ocidental cimentou a aliança capitalista com o bloco norte-americano na oposição aos soviéticos.
Do lado soviético, configurando o alinhamento ao bloco comunista, foi criado, em 1995, o Pacto de Varsóvia, que unia as forças militares da Albânia, Alemanha Oriental, Bulgária, Hungria, Polônia, Romênia e Tchecoslováquia. A bipolarizaação mundial atingia a sua plenitude.
Em meio a essa situação tensa, ocorreram, em 1949, a Revolução Chinesa e a explosão da primeira bomba atômica soviética. No ano seguinte, iniciou-se a Guerra da Coréia, um dos ápices da Guerra Fria, a mais séria ameaça, até então, à paz mundial depois da Segunda Guerra Mundial.
Cláudio Vicentino. Giampaolo Dorigo. História para o ensino médio. História Geral e do Brasil.
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