Além de movimentos como a Inconfidência Mineira, Baiana, Revolta de Beckman, etc., ocorreram outras na Colônia com menor repercussão, mas que, de alguma maneira, contribuíram para a criação de uma consciência de oposição aos interesses da Metrópole. Destacam-se os seguintes:
Revolta de Nosso Pai (1666)
Consistiu na revolta da população da capitania de Pernambuco contra o governador Jerônimo de Mendonça Furtado, que foi deposto e deportado para Portugal.
Conspiração na Bahia (1666)
Visava depor o vice-rei, conde de Óbidos, D. Vasco de Mascarenhas. Não chegou a resultados positivos, tendo sido presos os implicados.
Guerra dos Bárbaros (1683-1713)
Também os índios se rebelaram contra a dominação dos brancos. Foi o caso da chamada Guerra dos Bárbaros, conhecida também com os nomes Confederação do Açu e Confederação dos Cariris, ocorrida em territórios do Ceará e Rio Grande do Norte. Consistiu numa série de lutas em que Domingos Jorge Velho liderou os brancos contra os janduís, cariris, paiacus, caripus, caratiús e icós.
Motins do Maneta e Revolta dos Juízes do Povo na Bahia (1711-1712)
Foram saques da população pobre de Salvador às casas comerciais contra o aumento do custo de vida, bem como luta contra o aumento de impostos sobre gêneros alimentícios importados.
Inconfidência do Pará (1728-1729)
Haveria um caso de possível conspiração contra a soberania portuguesa no norte da Colônia a favor da soberania francesa, em que estaria envolvido Francisco de Melo Palheta, considerado por alguns autores como o introdutor do café no Brasil.
Conspiração no Pará (1755)
Nesse movimento estariam envolvidas pessoas de projeção no Pará, conspirando contra a soberania portuguesa, visando à entrega da Amazônia à França.
Conjuração Carioca (1794)
Relaciona-se ao clima de tensão que se instaurou após a execução de Tiradentes. Na época que era vice-rei D. José Luís de Castro, segundo conde de Resende (1790-1801), funcionou durante algum tempo a Sociedade Literária do Rio de Janeiro, que tinha como participantes importantes Manuel Inácio da Silva Alvarenga e Mariano José Pereira da Fonseca (futuro marquês de Maricá). Desconfiados de que as conversas que ocorriam nas reuniões da sociedade eram uma conspiração contra o governo, dois padres fizeram uma denúncia. O vice-rei dissolveu a sociedade e prendeu muita gente. Algum tempo depois foram soltos por falta de provas.
fonte: apostilas ETAPA
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