Os antigos hebreus não deixaram muitas formas artísticas ou monumentos arquitetônicos. Entretanto, produziram escritos mundialmente valorizados, concentrados, sobretudo, em um conjunto de livros sagrados denominado Tanakh. Os livros que formam o Tanakh dividem-se em Torá (Lei), Profetas e Escritos.
Os livros do Tanakh foram redigidos com base em tradições orais e escritas dos hebreus, desde aproximadamente 1250 a. C até 150 a. C. Neles, há o registro de variados aspectos da vida hebraica, incluindo leis e sabedoria, esperanças, lendas e expressões literárias. Muito do que se sabe sobre a história dos antigos hebreus provém desses textos.
Os livros do Tanakh passaram à tradição cristã sob o nome de Antigo Testamento, no qual os livros da Torá são conhecidos como Pentateuco (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio). Há também os livros históricos (Josué, Juízes e Macabeus, entre outros), os livros poéticos e sapienciais (Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cântico dos Cânticos, entre outros) e os livros proféticos (Isaías e Jeremias, entre outros). Apesar de constituírem praticamente a mesma obra, nem todos os escritos do Antigo Testamento são encontrados no Tanakh.
Rolo contendo os escritos da Torá
O mais importante legado dos hebreus foi sua religião, que se destacava das demais religiões antigas por sua insistência no monoteísmo, ou seja, a crença em um Deus único. A maioria dos povos antigos era politeísta, isto é, acreditava em vários deuses. A religião hebraica também está na origem do cristianismo, que, sob essa perspectiva pode ser considerado uma dissidência da religião hebraica.
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