Artes Plásticas
Tutankhamon
Mistério da morte de Tutankhamon vai ser desvendado
"O governo egípcio autorizou a realização de testes à múmia do jovem rei que governou o Egito há 3 mil trezentos anos atrás. Depois da sua descoberta há 82 anos, a morte do rei continua a ser um mistério... mas por pouco tempo"." (notícia postada dia 24/01/2009 pelo blog ciberia.aeiou)
Tutankhamon ou "rei menino" nasceu em 1546a.C filho de Amenófis IV que governou o Egito entre 1350a.C e 1334a.C. Durante seu reinado Amenófis entrou em choque com os sacerdotes, pois substituiu a crença em vários deuses (politeísmo) a uma única divindade, Aton simbolizado pelo disco solar. Quando Tutankhamon assumiu o Império restabeleceu o culto a diversos deuses.
Tutankhamon casou-se aos dez anos, assumiu o trono aos doze e faleceu aos dezenove.Morte misteriosa.
Por ter falecido tão jovem Tutankhamon não teve uma tumba tão suntuosa quanto a de outros faraós.
O faraó ficou famoso, pois sua tumba localizada no Vale dos Reis em Luxor estava quase que completamente intacta, essa descoberta foi em 1922 pelo arqueólogo inglês Howard Carter. Todos ficaram surpresos em ver que a tumba estava repleta de jóias, armas, objetos de arte, etc.
Aconteceram algumas mortes depois da descoberta da tumba, e logo se falou da maldição do faraó.
?A morte abaterá com suas asas quem perturbar o sono do faraó?
Esta foi a frase encontrada no dia 22 de novembro de 1922, quando a equipe do arqueólogo Howard Carter decifrou os hieróglifos do portal do mausoléu do faraó Tutankhamon. Coincidência ou não, sete anos depois, treze membros da equipe haviam morrido de forma inexplicável. Outras nove pessoas que tiveram contato com a múmia também estavam mortas.
A primeira morte aconteceu em abril de 1923. O Conde de Carnarvon, aristocrata inglês, que acompanhou Carter e financiou a expedição, começou a agonizar em seu quarto, em Luxor, no Egito. Os médicos falaram que a causa a febre alta era alguma moléstia provocada por picadas de mosquitos. Mas sua irmã, Lady Burghclere, disse que ouvia o doente mencionar o nome Tutankhamon em meio aos delírios: ?Já entendi seu chamado... eu o seguirei!?.
O arqueólogo americano Arthur Mace, que havia ajudado Carter a destroçar os muros do mausoléu, teve uma morte ainda mais fulminante pouco tempo depois do falecimento de Carnavon. Por vários dias, ele se queixou de uma sensação de fraqueza e prostração crescentes, perdendo a consciência em certos momentos. Morreu em um hotel, antes mesmo que os médicos pudessem arriscar um diagnóstico.
O milionário americano George Jay-Gould foi outra vítima fatal. Ele esteve no sepulcro a convite de Carnarvon, que era um velho amigo, e morreu na tarde seguinte à visita, também atacado pela febre.
Archibald Douglas Reed, que desenrolou e radiografou a múmia, morreu com os mesmos sintomas ao retornar à Inglaterra, em 1924. O secretário de Howard Carter, Richard Bethell, foi encontrado morto em sua casa em Londres. Tinha boa saúde e ninguém entendeu a razão da morte. No mesmo ano, em 1929, a viúva de Lord Carnarvon, Lady Almina, morreu em circunstâncias semelhantes às do marido.
A maldição do faraó Tutankamon entrou para a história como um dos fatos mais inexplicáveis que já desafiaram os arqueólogos. Muitos acreditaram em uma força sobrenatural. Isso porque encontraram vários textos no sepulcro que diziam, por exemplo,
?Eu sou aquele que fez fugir os saqueadores dos túmulos com a chama do deserto. Eu sou aquele que protege o túmulo do faraó?.
Outros já afirmavam que as mortes dos exploradores estrangeiros eram mais do que justas, pois eles haviam realizado uma verdadeira pilhagem das riquezas do túmulo de Tutankhamon. Comentava-se, inclusive, que Lady Evelyn, filha do conde, freqüentava festas em Londres ostentando as jóias encontradas no sepulcro. Além disso, seu pai montou uma imensa coleção de raridades egípcias. De acordo com os registros, o arqueólogo Carter encontrou 200 quilos de ouro maciço decorando o túmulo do soberano.
A maldição do faraó nunca foi totalmente esclarecida. Mesmo assim, os cientistas ainda se admiram com a eficiência dos embalsamadores egípcios. Em 1987, na cidade de Lyon, França, equipes de arqueólogos e médicos realizaram, pela primeira vez, uma autópsia completa na múmia de um nobre enterrado há mais de 2.500 anos.
Os resultados deixaram os pesquisadores estarrecidos. Os tendões da mão direita da múmia mantinham o tom rosado. Os pés estavam perfeitamente conservados, com todos os dedos. As vísceras tinham sido retiradas e a cavidade tratada com resinas especiais. No interior do crânio, sem o cérebro, os sacerdotes tinham colocado betume, um material semelhante ao asfalto. Todos os ossos estavam intactos.
O mesmo teria acontecido com a múmia de Tutankhamon, se não fosse a imprudência dos pesquisadores. Conhecido como faraó-menino, ele morreu possivelmente aos 18 anos, num acidente com uma carruagem puxada por vários bois. Nos séculos em que esteve sepultado, sofreu menos danos do que nos 75 anos de contato com os vivos.
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