Os franceses praticaram o contrabando no mundo colonial espanhol e português. Fundaram, na baía de Guanabara, uma colônia de huguenotes (França Antártica) que fracassou, assim como outra tentativa no Maranhão (França Equinocial), no início do século XVII.
Na América do Norte, fundaram uma colônia em Quebec (Canadá) e ocuparam a região central dos Estados Unidos, a Louisiana. Ao lado dos ingleses e holandeses, ocuparam parte das Guianas e estabeleceram, nas Antilhas (Martinica, Guadalupe, Tobago e parte da ilha de São Domingos, atual Haiti), uma colônia açucareira, baseada no clássico tripé: monocultura, mão-de-obra escrava e grande propriedade.
Entretanto a França foi perdendo gradativamente seus territórios na América e na Ásia, à medida que crescia o poderio inglês.
A independência das Províncias Unidas do domínio espanhol, em 1609, consolidou a política econômica mercantilista holandesa, que se fundamentava no desenvolvimento do comércio e das manufaturas.
Em 1621, os holandeses estabeleceram a Companhia das Índias Ocidentais, que organizou a conquista e a colonização holandesa na América do Norte, onde fundaram a colônia de Nova Amsterdã, depois ocupada pelos ingleses, que a rebatizaram como Nova York. Na América do Sul, ocupou a Guiana holandesa e algumas ilhas das Antilhas, além de financiar os primeiros engenhos de açúcar no Brasil, o transporte e o refino desse produto. A comercialização do açúcar na Europa era monopólio dos holandeses.
PEDRO, Antônio. História da civilização ocidental. ensino médio. volume único.
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O Calvinismo