O atual Egito é muito diferente daquele que existiu na Antiguidade. Localizado na mesma região, chama-se República Árabe do Egito e, como um país empobrecido, enfrenta vários problemas.
Aí se concentra a segunda maior população da África: mais de 70 milhões de pessoas. Como a maioria é de origem árabe, o país ainda ostenta a condição de abrigar a maior população árabe do mundo. Ao todo, 90% dos egípcios seguem a região islâmica.
Quase a totalidade do território encontra-se em área de deserto. As maiores fontes de renda são o petróleo e a renda obtida com o canal de Suez, um dos mais movimentados do mundo, por ligar o mar Vermelho e o mar Mediterrâneo.
O turismo representa também uma fonte importante de riqueza. O país recebe milhares de turistas desde os vestígios do passado até as praias espalhadas às margens do Mediterrâneo.
Vista do Cairo, Egito
Às margens do Rio Nilo
O rio Nilo, continua a desempenhar papel importante para a sociedade local. Cerca de 90% da população mora às margens e utiliza suas águas de diversas formas, como para irrigação e fonte de energia.
Estima-se que, atualmente, os egípcios utilizem 2/3 das águas do Nilo. Assim, em uma área marcada por desertos, essas águas tornam-se extremamente importantes e disputadas até pelos povos vizinhos.
Em 2002, por exemplo, o governo da Etiópia, país que abriga grande parte das nascentes do rio, deu início a pequenas obras para represar as águas do Nilo e, assim, melhorar as condições da agricultura no país.
O ato foi encarado como uma ameaça pelos egípcios, que reagiram. Longe de uma solução, a situação parecia então bem próxima de virar conflito.
O maior problema, entretanto, para vários especialistas, parece ser outro: o uso intenso das águas ameaça a existência do próprio Nilo, que pode assim tornar-se um rio morto.
Nelson Piletti. Claudino Piletti. Thiago Tremonte. História e vida integrada. ensino fundamental
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