Na primeira fase da Revolução Industrial, as descobertas que revolucionaram a maneira de produzir não estavam ligadas à pesquisa científica, mas nasciam do contato direto com o trabalho. Nessa segunda fase da Revolução Industrial, entretanto, as máquinas mais complexas e as novas matérias-primas, como a borracha, o petróleo etc., exigiam um novo tipo de pesquisa ligada à ciência moderna.
No final do século XIX já estava ocorrendo uma verdadeira revolução tecnológica: a construção dos primeiros motores elétricos, a transmissão de energia elétrica a longas distâncias através de cabos, o surgimento das primeiras lâmpadas elétricas, o aperfeiçoamento do telefone, o telégrafo sem fio e o uso do petróleo como combustível. Essa nova revolução deveu-se à crescente interação entre ciência e tecnologia.
Outra grande mudança na indústria, nas últimas décadas do século XIX, foi a produção em massa. Isso correspondeu à produção, em grandes quantidades, de mercadorias padronizadas, feitas em série. Nessa nova forma de produzir, cada unidade de uma mercadoria é exatamente igual à outra, o que não ocorria na produção artesanal.
Na segunda fase da Revolução Industrial, praticamente desapareceu a pequena empresa do pioneiro capitalista, dando lugar à gigantesca indústria, com seus magnatas e banqueiros, que controlavam a economia mundial. Mas algo de surpreendente estava acontecendo: a ex-colônia inglesa na América do Norte começava a se tornar tão industrializada quanto os países europeus, provocando uma revolução maior do que aquela que estava acontecendo no velho continente. Estava nascendo um país que disputava mercados: os Estados Unidos da América do Norte.
PEDRO, Antônio. História da civilização ocidental. ensino médio. volume único.
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