Um forte sentimento antiamericano e antiocidental passou a caracterizar a política dos novos líderes. Em 1980, o exército do Iraque invadiu o Irã. Por essa época, o governo do Iraque, chefiado pelo muçulmano sunita Saddan Hussein, recebia ajuda financeira dos Estados Unidos, potência cujos interesses estão ligados ao petróleo da região. Conhecido como Guerra Irã-Iraque, o conflito deixaria o trágico saldo de 1,5 milhão de mortos e só terminaria em 1988.
Apesar da morte de Khomeini, em 1989, líderes religiosos continuaram a política do governo, ainda que haja eleições para presidente e este possa ser laico (não religioso).
Em 2005, foi eleito para a Presidência Mahmoud Ahmadinejad. Três anos antes, o presidente norte-americano George W. Bush havia declarado que o Irã faz parte do ?eixo do mal? ? juntamente com o Iraque, a Coréia do Norte e outros países ? e representa uma ameaça à segurança mundial.
Mahmoud Ahmadinejad
Em abril de 2007, o presidente Mahmoud Ahmadinejad anunciou que o Irã produz industrialmente urânio enriquecido. Um ano depois, em abril de 2008, era anunciada a construção de uma nova usina para enriquecer urânio no Irã. Esses fatos desafiavam a política do governo norte-americano de George W. Bush que pretendia impedir o acesso do Irã à tecnologia nuclear. Embora o governo iraniano afirme que pretende utilizar essa tecnologia para fins pacíficos, Bush teme perder o controle da região do Oriente Médio diante de um Irã em condições de produzir armas atômicas.
Nelson Piletti.Claudino Piletti. Thiago Tremonte. História e vida integrada.
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